Fiz esse vídeo a um mês atrás para meu amado sobrinho-afilhado.

É uma homenagem ao meu fofuxo.

Link no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=t7TXi5s5h0k

E dos anos 90 ninguém fala nada?!!!

Pra ser sincera eu amo muito tudo que tem a ver com os anos 80, afinal foram os anos de toda a minha infância. Mas os anos 90 tiveram talvez maior importância, novas descobertas e bem mais interessantes se deram nessa época. Por tanto se vc esteve lá, vai se identificar com alguas das situações abaixo:
Os anos 90 privilegiou quem viveu a adolescência neles, assim como eu.
Em 1990 fiz 10 anos e toda a minha puberdade e início da idade adulta vivi nessa década maravilhosa.
Me lembro de ajudar limpar a casa bem cedo pra poder ir pra rua brincar de queimado, pic-bandeirinha, taco e salada mista quando a noitinha caía.
A mola-maluca, o oi-iô iluminado, o bate-bate e reunir a galera pra brincar do jogo Passa ou Repassa.
Assistir Xou da Xuxa e Xuxa Park aos sábados, (e não é que eu gostava!). Até da TV Colosso e anos mais tarde não perdia um capítulo de Caça- Talentos da Fada Bela. rsrs
Dar volta nas bicicletas das amigas pelo quarteirão e ir pra quadra poliesportiva "tentar andar de patins" (também das amigas).
Festinhas americanas também era uma tendência herdada dos anos 80.
Ah! A 1ª menstruação, o 1º beijo (na salada mista), não necessariamente nessa ordem.
Fomos os precursores do ato de "Ficar".
E na sala de aula a famosa "turma do fundão", da qual eu fazia parte era apelidada de "galera da peixaria" ou "turma da quitanda".
No recreio escutar na rádio da escola muito John Secada e Double You comendo salgadinho conchinha (aqueles amarelinhos de saquinho).
Empurra- empurra na fila da merenda (escola pública queridos).
Era tudo muito difícil, gravar o Programa Livre do SBT no vídeo cassete da casa da vizinha, a febre dos vídeo-clipes. Eu não podia dormir na casa das amigas.
E simplesmente venerar e suspirar pelo John Bon Jovi, a ponto de comprar mega-pôsteres e camisas com a cara do cara. (bem típico de adolescente,né?).
Nessa época já venerávamos "há tempos" a Legião Urbana, e choramos muito com as mortes de Ayrton Senna, e dos Mamonas Assassinas.
Trocar papel de carta dava até briga se a troca não parecesse justa.
Ter raiva de quem tinha Tamagoshi, pois toda hora tinha que ir alimentar o bichinho.
Garota sem agenda, tava por fora!
Ah! O álbum dos Cavaleiros do Zodíaco, eu tinha. Esse desenho viciou mesmo!
O embaraço do 1º namoro, quiçá desastroso!
A 1ª festa rock da minha vida foi incrível!
As calças pantalonas nas quais ficávamos ridículas, mas que pensávamos arrasar. O mesmo com os cabelos super - repicados.
Matar aula e ir pra cachoeira, fiz muito isso! Mas não repetia de série!
Tempo em que pagar mico era quase inevitável (precursores também).
Escutar o discman da minha prima quando ela passava os fins de semana lá em casa.
Fazer parte da banda da escola: Toquei pratos, tarol, caixa de guerra e por último o que eu mais gostei, lira.
Eram fantásticos os festivais. E fomos até premiados algumas vezes.
Os primeiros shows que eu assisti, sempre na turma do gargarejo. (Deus me livre fazer isso hoje!)
As festinhas de rua, ir ao parque ainda era romântico, dançar ao som de Rap da Felicidade no meu 1º baile funk e requebrar freneticamente ao som do Gera Samba mais tarde É o Tchan botando a mão no joelho e dando uma abaixadinha. (Eu simplesmente amava!)
Começar a estudar à noite foi umas das melhores coisas que essa época me proporcionou.
Levar meu Bip pra escola, mesmo que ninguém bipasse! rsrs
Época em as rensponsabilidades também despontaram. Cuidar do meu sobrinho Maycon aos 15 anos de idade não foi moleza, afinal ele só tinha 9 dias de vida. Mas eu cuidei dele até os 7 anos.
Começar dar aulas particulares aos 16, pra pintar uma graninha que no final das contas eu nem usufruía. Mas eu não reclamo, tudo foi ótimo, tudo mesmo. Até o que não foi tão bom assim.
Compensada pela diversão que era estudar no 3º turno, fiz muitos amigos e amigas e alguns amores. 4 anos depois me casei.
E pra terminar a última febre dos anos 90: Os celulares, nossos inseparáveis tijolões, eu tinha e ninguém mais que eu conhecia tinha! kkkk
Os tempos mudam mesmo! Ainda bem que a gente muda também!
E eu não acreditava que passava tão depressa...