terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ah! Os filhos...


Quando minhas amigas perguntam pra mim como é ser mãe,eu confesso que fico meio atrapalhada pra responder.

Porque gente,não é fácil responder sobre os filhos da gente,quanto mais falar de como é ser mãe.

Eu me lembro de sempre dizer que é um paradoxo entre a aflição e a felicidade.

É tanto amor que vc fica aflita,e é tanta aflição que no final a felicidade é inexplicável.

Tá aí! Inexplicável. Tem forma de amor mas inexplicável que essa. Não.

E te respondo porque não.

Quando vc ama um homem ou uma mulher vc já sabe que o sentimento é o mais próximo da paixão. E quem nunca se apaixonou na vida? Por alguém,por um animal de estimação,por um carro,enfim... é mais ou menos parecido com o amor.

Já o amor de mãe,mistura tudo e não mistura nada, a gente vê aos montes, mas não tem nada igual.

Elas às vezes me perguntam,como tenho um casal,se há diferença no amor de um e de outro.

Eu afirmo e reafirmo que não!

O amor é único,igualzinho, o que muda é jeito de lidar com cada um.

A minha filha por ex. é mais independente por ser a mais velha talvez,mas com ela eu já posso conversar como amigas mesmo,as brincadeiras são diferentes...

Já o mais novo é bem dependente de mim ainda,apesar de ter 4 aninhos.

Acho que por ser menino ele faz mais charminho e etc. As brincadeiras com ele são bem leves por que eu sou mãe e morro de medo de brincadeiras mais agressivas mas, que o pai não deixa de fazer...

Bem o moda de lidar com eles tem de ser diferente,pois eles são pessoas diferentes. Mas isso não implica em absolutamente na medida de amor que tenho por eles.

É como perguntar a uma criança de quem ele gosta mais,do pai ou da mãe. A criança fica super embaraçada. Pode ser que ela esteja pensando: "eu conseguiria viver sem meu pai,mas sem a minha mãe não conseguiria",mas ela não abre mão de nenhum dos dois. O tramento com eles é que é diferente,embora o amor seja praticamente igual.

Eu disse praticamente? Sim porque só o amor de mãe é divisível,somável,multiplicável e nunca diminuível.

Mas isso só vale pras mães de verdade,aquelas que enfrentam tudo por seus filhos e jamais se afastariam deles por amor.


Dedico esta postagem aos meus dois amadíssimos filhos:

Joyce Emilly e Carlos Eduardo Júnior.

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